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São dispositivos que aumentam ou diminuem determinado valor de tensão. O transformador é constituído por um núcleo e por duas bobinas. O núcleo do é feito de um material ferromagnético e as bobinas são compostas por um número diferente de espiras, denominadas primária e secundária. A primária é a bobina que recebe a tensão da rede, e a secundária é a bobina em que a tensão sai transformada.

O transformador é composto de dois enrolamentos isolados entre si, que envolverão o mesmo núcleo; esta separação física entre os enrolamentos garante uma vantagem ao transformador: esta isolação entre rede e carga garante uma proteção a ambos em relação a possíveis distúrbios que possam ser criados da rede para a carga ou mesmo da carga para a rede. Ele terá maiores dimensões e haverá um aumento considerável no preço devido a maior quantidade de material usado para a fabricação.

O autotransformador, ao contrário do transformador, é composto por apenas um enrolamento, e conforme a transformação desejada em determinada parte do enrolamento será derivado um “tap” e neste ponto teremos valores diferentes dos encontrados na entrada do autotransformador. A constituição diferenciada garante certas vantagens: um melhor rendimento é encontrado no autotransformador e haverá uma menor queda de tensão nestes modelos. Além disso, esse modelo garante um preço reduzido se comparado ao transformador, por utilizar menos material em sua construção.

Transformador Monofásico: É formado por dois enrolamentos que formam um conjunto de bobinas, sendo uma bobina primária, que recebe maior tensão e uma bobina secundária que proporciona a menor tensão, de acordo com a relação de transformação.

Transformador Trifásico: É formado por três enrolamentos iguais, sendo um primário e dois secundários, todos enrolados sobre o mesmo núcleo magnético. O transformador trifásico é utilizado quando a carga de consumo trifásico necessita de uma potência maior do que a que poderia ser fornecida por um transformador monofásico.

A relação de transformação é a relação entre o número de espiras da bobina primária e o número de espiras da bobina secundária do transformador. A relação de transformação define a quantidade de tensão que é transformada entre os enrolamentos primário e secundário.

O transformador de distribuição é um tipo de transformador utilizado para alimentar redes de distribuição de energia elétrica de baixa tensão. Ele é projetado para operar em níveis de tensão mais baixos, geralmente entre 220V e 380V, e possui uma potência nominal adequada para atender às demandas de uma área específica.

O transformador de potência é um tipo de transformador utilizado para transferir energia elétrica em alta tensão. Ele é projetado para operar em níveis de tensão mais elevados, geralmente acima de 1 kV, e é responsável por transmitir grandes quantidades de energia elétrica de uma fonte de geração, como uma usina, para os sistemas de distribuição de energia em longas distâncias.

O rendimento de um transformador é a relação entre a potência de saída e a potência de entrada do transformador. É uma medida da eficiência do transformador, ou seja, a quantidade de energia elétrica que é transferida com sucesso entre os enrolamentos primário e secundário, em comparação com a quantidade de energia elétrica que é perdida durante o processo de transformação.

A perda no cobre é a perda de energia elétrica que ocorre devido à resistência do fio de cobre que compõe os enrolamentos do transformador. Essa perda é proporcional à corrente que passa pelos enrolamentos e causa um aumento na temperatura do transformador.

A perda no ferro é a perda de energia elétrica que ocorre devido às correntes induzidas no núcleo de ferro do transformador. Essas correntes são causadas pela variação do fluxo magnético no núcleo e resultam em perdas de energia na forma de calor.

É medida em Volts, seu símbolo é a letra “V” maiúscula. No Brasil, as tensões normalmente usadas são: Monofásicas: 110V, 127V, 220V | Trifásicas: 220V, 380V.

É medida em Ampères, seu símbolo é a letra “A” maiúscula. A corrente, em última análise, determina a “quantidade” de energia usada para alimentar um determinado equipamento ou dispositivo elétrico.

É medida em Volt Ampère, seu símbolo são as letras “VA” maiúsculas. Quando a potência em VA não estiver definida, ela pode ser calculada da seguinte forma:

Monofásicos: Tensão X Corrente (V x A) = Potência (VA)
Exemplo: 220V x 15A = 3300 VA ou 3,3kVA

Trifásicos: Tensão X Corrente X constante 1,732 (V x A x √3) = Potência em VA
Exemplo: 380V x 15A x √3 = 9872 VA ou 9,87kVA

PRIMÁRIO ou ENTRADA: Identifica as tensões que vão alimentar o transformador. Pode ser somente uma tensão, exemplo 220V ou mais de uma, exemplo 220 – 380 – 440V. Quando o transformador é projetado para mais de uma entrada, esse transformador torna-se mais flexível, podendo ser usado em qualquer uma das condições.

SECUNDÁRIO ou SAÍDA: Identifica as tensões que este transformador vai gerar. Pode ser somente uma tensão ou mais de uma, exemplo 220V ou 110V, ou seja, pode ser o mesmo valor de tensão da entrada, como pode ser um valor menor ou maior.